Vivemos o feminismo como uma prática quotidiana que se faz de diferentes corpos, desejos, sentipensares, experiências vitais, necessidades, territórios, tempos, saberes e fazeres. Habitamos um feminismo que se auto-organiza desde a comunidade enquanto força de transformação radical, que quer construir aqui e agora outras formas de viver-em-comum que se baseiem na acção directa, na solidariedade e no apoio mútuo. Partimos de nós mesmes para desmantelar todas as formas de opressão sistémicas, internalizadas e transversais, colocando os nossos corpos na acção autónoma, independente de agendas partidárias, instituições do Estado e empresas. Acorpamo-nos à insurreição histórica das mulheres, fufas, sapatões, bollos, trans, não-binárias, bissexuais e tantas outras corporalidades em luta. Inspiramo-nos, aprendemos e dialogamos com os feminismos populares e comunitários, os feminismos decoloniais, os transfeminismos, os feminismos negros, os feminismos autonómos, os anarco-feminismos, os feminismos pró-sexo, os lesbo-feminismos e os feminismos cuir, os ecofeminismos e tantas outras formas de resistência.

Vamos armar o 8M Feminista, Dissidente e Comunitário na próxima quarta, a partir das 20h, com micro aberto (poemas, textos, contos, ideias, reivindicações), convívio, música, karaoke, petiscos veganos e cocktails temáticos.

Contamos contigo. Vem e junta-te também!