Assinalam-se os 76 anos da Nakba (catástrofe em árabe) que em 1948 levou à expulsão de mais de 750.000 pessoas palestinianas (representando mais de 80% da população palestina na época) das suas casas e vilas num plano levado a cabo pelas milícias sionistas.
Juntamo-nos aos protestos que decorrem por todo o mundo em especial na Europa com a ação conjunta de @european_nakba_actions_2024 , exigindo à @uporto :
1. o corte imediato de relações de investigação com instituições do Estado Genocida de Israel.
Está bem documentada a relação de todas as instituições de ensino superior israelitas com o projeto de colonização da Palestina e, por isso, sabemos que essa relação não se esgota no complexo industrial militar, como o Reitor tenta fazer-nos crer;
2. a condenação formal e oficial do genocídio em curso como posição institucional nos seus canais oficiais;
3. a construção de caminhos para um cessar-fogo imediato e para a descolonização, devendo fazer ouvir a sua posição junto da Câmara Municipal do Porto, do Estado Português e da União Europeia;
Como ficou claro na @ocupa.fpul contra o genocídio e o fóssil, levado a cabo por estudantes na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, é necessário que o movimento de solidariedade com a Palestina se organize à escala nacional, para fazer frente à repressão contra si articulada. É importante a aprendizagem e o apoio mútuo, de modo a consolidarmos as nossas reivindicações e a combatermos as tentativas de reprimir o movimento.
Não ignoramos as clivagens raciais, de género e classe dentro da academia. Que esta luta sirva como motor e contributo para outras lutas por justiça social nos espaços de que fazemos parte. Também temos a responsabilidade de os construir.
A indiferença é uma das ferramenta do opressor e por isso apelamos a todes que se consideram aliades nesta luta que se juntem a nós. Valorizamos qualquer tipo de contribuição solidária para a luta do povo palestiniano e reconhecemos aqueles que, em momentos de risco e desconforto, não se deixam intimidar e dizem PRESENTE! Palavras são importantes, mas um movimento só se constrói com partilha e apoio mútuo e ativo.
PALESTINA LIVRE, DO RIO AO MAR!