TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EGEAC, VOLTAM A DIZER: GENOCÍDIO NÃO É CULTURA!

TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EGEAC, VOLTAM A DIZER: GENOCÍDIO NÃO É CULTURA!

TRABALHADORAS E TRABALHADORES DA EGEAC, VOLTAM A DIZER: GENOCÍDIO NÃO É CULTURA!

Junta-te também:
📍20 de junho (sexta-feira) – Cinema São Jorge – ⏰ 18h
📍21 de junho (sábado) – Capitólio – ⏰ 18h
📍22 de junho (domingo) – São Luiz Teatro Municipal – ⏰ 17h

Traz a tua voz. Cultura é Resistência. GENOCÍDIO NÃO É CULTURA.



Entre 20 a 22 de junho, as trabalhadoras e trabalhadores da EGEAC vão protestar contra o que denunciam como branqueamento do genocídio na Palestina, exigindo que a cultura não seja usada para ocultar violência e apelando à resistência cultural. Uma série de ações vão acontecer em vários equipamentos da empresa.

Há um ano, mais de uma centena de trabalhadoras e trabalhadores da EGEAC assinaram um manifesto exigindo que a empresa tomasse uma posição clara e pública sobre o genocídio em curso na Palestina. Até hoje, esse apelo ficou sem resposta. Uns dias depois, assistimos à cedência do Cinema São Jorge para a celebração dos 76 anos da criação do Estado de Israel, data conhecida entre os palestinianos como a Nakba, a morte de 10.000 a 15.000 pessoas palestinianas e a expulsão de muitas mais das suas terras. Esta cedência de um equipamento cultural municipal envergonhou trabalhadoras e trabalhadores, não só pela sua carga simbólica, mas também pelas condições a que sujeitou quem ali trabalha — revistas, pressão, recolha de dados pessoais sem consentimento —, só foi possível graças à autorização da Câmara Municipal de Lisboa e do seu executivo, liderado por Carlos Moedas, responsável direto pela cedência do espaço público. Não esquecemos.

Agora, a EGEAC volta a associar-se a algo que não podemos aceitar: participa no EuroPride, este
ano envolto em acusações sérias de pinkwashing. A nomeação de Diogo Vieira da Silva como
comissário do evento, e ao mesmo tempo chefe de imprensa da embaixada israelita e investigado por
corrupção, não é apenas um insulto à comunidade queer — é um gesto político que esvazia a
luta LGBTQIA+ da sua força transformadora e solidária.

[continua nos comentários]

20 days ago